Em 22 de março de 2024, o Conselho do CERN ratificou o ingresso do Brasil como primeiro Estado-Membro Associado das Américas. O acordo entrou em vigor em 13 de março e marca 70 anos após a fundação do laboratório europeu.

A participação garante acesso a todos os programas de bolsa, uso de instalações de feixe e elegibilidade em contratos industriais. Pesquisadores brasileiros poderão liderar propostas de upgrades do HL-LHC, acelerando a transferência de tecnologia.

O Brasil compromete-se com CHF 10 milhões anuais, valor que representa 0,01 % do orçamento federal de ciência. Em troca, empresas nacionais poderão licitar obras de criogenia para futuros experimentos.

Universidades comemoram a chance de estender pós-doutorados e reter talentos. A Sociedade Brasileira de Física celebra a ‘maior vitória diplomático-científica’ desde o Observatório do Pico dos Dias.