Imigrantes ucranianos chegaram ao Brasil em 1891, fundando vilas no planalto de Prudentópolis. Hoje o município exibe placas trilingues e preserva igrejas bizantinas, consolidando-se como «capital ucraniano-brasileira».

Leis municipais de 2022 e 2024 reconheceram o ucraniano como co-oficial nas repartições públicas. Materiais didáticos foram produzidos pelo Centro de Línguas da UTFPR, incluindo cartilhas bilíngues em alfabeto cirílico e latino.

Em 2025, 12 escolas estaduais oferecem três horas semanais de língua e cultura, beneficiando 4 300 alunos. Professores passam por formação híbrida com universidades de Lviv e Kiev, conectadas por convênio de ensino remoto.

O festival Malanka incorporou coral infantil que canta em português e ucraniano, e oficinas de pysanky (ovos pintados) entraram na grade artística. A iniciativa reforça o laço entre Brasil e a diáspora ucraniana em momento de guerra no Leste Europeu.