Oizumi e Hamamatsu viram modelo de integração nipo-brasileira
Participação cívica
Os conselhos de residentes dessas cidades permitem que imigrantes votem em pautas municipais. Atualmente, quatro brasileiros ocupam assentos em Oizumi, influenciando a alocação de verbas para creches bilíngues.
Projetos comunitários
ONGs como a ABC Japan oferecem aulas de japonês prático, reforço escolar e plantões jurídicos. A taxa de aprovação no exame de proficiência básico entre jovens que frequentam essas aulas subiu de 52 % para 78 % em três anos.
Cultura compartilhada
Os festivais de verão (matsuri) agora reservam espaço para barracas de pastel, tapioca e roda de samba. Em troca, brasileiros ajudam a manter vivo o taiko, que vinha perdendo jovens adeptos — prova de que a integração é via de mão dupla.
Economia local
Empresas com capital misto nipo-brasileiro prosperam: a fábrica de pães Pão Deus emprega 120 pessoas e exporta pão de queijo para Hong Kong. A prefeitura reconhece que a imigração salvou o município de um declínio populacional previsto.
Desafios remanescentes
Problemas de moradia e discriminação ainda ocorrem, mas campanhas de «comunicação simples» — uso de pictogramas e linguagem direta — reduziram reclamações formais em 40 %.
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